Hai-Kai e as possibilidades da poesia aleatória

Selfentrevista com Joba Tridente




EU: Há alguma que gosta mais de trabalhar?
JT: Agora você me pegou! Cara, não sei dizer. Acho que depende do rendimento com os oficinandos. Quando há entrega do público, qualquer uma dela flui que é uma beleza. Gosto muito quando o oficinando descobre as possibilidades da Poesia Aleatória e ou do Hai-Kai, seja uma criança de sete, oito anos ou um octogenário. Fico extasiado com a reinvenção dos bonecos e ou brinquedos propostos..., admirado com as colagens da Arte Postal e até estarrecido com as composições espontâneas na InterAtiviade. É difícil, dizer uma, já que todas provocam sensações e resultados inusitados.

EU: E perguntando assim: Hai-Kai Sem Compromisso ou Poesia Aleatória?
JT: Ah, piorou! Elas até podem parecer diferentes na proposta e no propósito, mas têm algo em comum no resultado criativo. Por exemplo, com Hai-Kai Sem Compromisso a gente vai a campo e o oficinando registra as imagens despercebidas do seu quotidiano, enquanto que com a Poesia Aleatória ele recicla não apenas as palavras, mas também as imagens jogadas fora. Em ambas há um resgate, seja de imagem (que vira verbo e novamente imagem) e ou de palavras que reviram o verbo em outras significâncias.


Oficina de Poesia Aleatória - Colombo - 2013

realizada pelo blogue lixo que vira arte 


http://lixoquevirarte.blogspot.pt/2015/07/selfientrevista-com-joba-tridente.html

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