O papel dos livreiros
Comércio de periódicos e livros: o papel dos livreiros
Tania Maria Tavares Bessone da Cruz Ferreira (UERJ/CNPq/ORER)1
O comércio de livros e periódicos no Brasil, tendo como foco a cidade do Rio de Janeiro ampliou-se desde a instalação da Corte, e prosseguiu de forma importante na segunda metade do século XIX. Veio a se tornar um elemento significativo para as relações culturais no mundo luso-brasileiro,desenvolvendo a sociabilidade da população leitora e disseminando obras literárias,jornais, além de panfletos, folhetos, folhinhas e numerosos tipos de publicações. A produção gráfica incorporou as novidades que muitos especialistas expressaram em jornais, catálogos e revistas.
Publicações portuguesas eram muito consumidas e foram fundamentais para a compreensão das preferências do público leitor no período.
Ao contrário da visão corrente de muitos historiadores, apoiada em relatos de época, em particular de viajantes, estudos recentes demonstram que, no início do século XIX, em especial após a instalação da Corte no Brasil, o comércio de livros e periódicos adquiriu importância, como sinaliza, aliás, a constituição de algumas bibliotecas particulares e de gabinetes de leitura. Os
livreiros eram importantes porque era nas suas casas comerciais que se vendia também os periódicos. Outra forma de adquirir periódicos era fazer uma subscrição, comprando-os por assinatura,que podia ser mensal ou semestral, e em alguns casos, anual. Havia venda avulsa, mas sempre nas casas comerciais dos livreiros.(...)
http://www.orealemrevista.com.br/Portals/0/publicacoes/No%20Giro%20do%20Mundo%20vol%20II.pdf

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